domingo, maio 07, 2006

Deprimente



Pete Doherty injeta heroína em fã, mostra o The Sun
[Abril 2006]

A Scotland Yard confirmou nesta sexta-feira que oficiais do Diretório de Especialistas Criminais estão investigando as alegações de uso de drogas feitas pelo jornal The Sun nesta sexta-feira. Os detetives começaram a investigar depois de verem a imagem do vocalista da banda Babyshambles segurando uma seringa ao lado de uma garota que está deitada no chão, aparentemente inconsciente. A fotografia foi tirada na casa do cantor em Hackney, no leste de Londres, em período que compreende as últimas cinco semanas. Outra imagem mostra Doherty introduzindo uma agulha em seu antebraço e sendo ajudado por uma mulher que improvisa um torniquete com as mãos. O roqueiro está sob condicional depois de ter admitido sete acusações de posse de drogas. Ele foi mandado para um programa de reabilitação de 18 semanas e sua carteira de motorista foi suspensa por seis meses.

Ídolo ???!!!!!

Jornal "O Globo" de domingo.Rio, 30 de abril de 2006

"Eu fiquei feito bicho. Meu músculo facial afundou, eu tremia"
X.

“Comecei nas drogas com um inocente cigarro de maconha, aos 12 anos. Dois anos depois estava na cocaína, oferecida pelos amigos em festas. Acho que todo mundo começa assim. Conheci o crack há pouco tempo, mas o suficiente para acabar com a minha vida. Fumei primeiro um cigarro de maconha com a pedra do crack e depois já estava no cachimbo e na latinha. Sempre tive uma família presente, mas mesmo assim fui para o fundo do poço. Eu mudei de personalidade, fiquei sem caráter. Para passar na escola, comprava gabaritos de provas. Não passava por mérito. Para sustentar meu vício, furtava as coisas de casa e fui vender drogas. Tenho um ex-parceiro que começou a fumar crack para emagrecer. Hoje ele está mal. Eu fiquei feito bicho. Meu músculo facial afundou, eu tremia, não me concentrava para nada. Usei cocaína durante quatro anos.. Até que um dia saí pela rua todo sujo, descalço, totalmente perdido. Não sabia nem meu endereço. Meu celular tocou. Era meu pai. Felizmente eu reconheci a voz e disse: pai chegou a hora. Meus pais decidiram me internar”.
X., de 18 anos, estudante


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