sábado, novembro 16, 2013

Uns chamam de gentileza... pra mim isso é amor.

Em Junho de 1996 a Ku Klux Klan organizou uma manifestação na localidade de Ann Arbor, no Michigan. Keshia Thomas tinha 18 anos. Estava entre um grupo que se tinha juntado para mostrar aos racistas brancos que eles não eram bem-vindos. De acordo com relatórios 300 manifestantes apareceram, enquanto apenas 17 homens da Klan estavam presentes.

Até que alguém viu um homem branco no meio dos manifestantes, com uma tatuagem SS alemã e uma camisa da bandeira confederada. O grupo, incluindo Keshia, imediatamente perseguiu o homem que procurou afastar-se,  mas a multidão começou a persegui-lo e a gritar “matem o nazi !”.
O homem tentou correr. Não conseguiu. Foi atirado ao chão e o grupo começou a dar-lhe pontapés e a atingi-lo com paus de madeira.
 Foi quando Keshia Thomas se atirou para cima dele e começou a protegê-lo dos golpes. 
Sim, àquele homem que, provavelmente representava o contrário de tudo aquilo em que ela acreditava. 
"Quando eles o derrubaram no chão, eu senti como se dois anjos levantassem meu corpo e o deitassem sobre ele" disse Keshia.

O verdadeiro ato de altruísmo de KeshiaThomas foi capturado pelo fotógrafo Mark Brunner em uma série de fotos, e ainda inspira as pessoas até hoje.
"Ela colocou-se em situação de risco físico para proteger alguém que, na minha opinião, não teria feito o mesmo por ela", disse ele. "Quem mais faz isso neste mundo?"

Esta história tem 17 anos, mas o amor é atemporal.


keshia thomas




keshia thomas


"A melhor coisa que você pode fazer é apenas ser gentil com outro ser humano. Pode ser através de um olhar, ou um sorriso. Não tem que ser um ato monumental." - Keshia Thomas

Retirado do Huffington Post

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